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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Galo empata com o Guarani e se complica completamente


Guarani e Atlético-MG permanecem em situação desesperadora no Campeonato Brasileiro. Empataram por 0 a 0, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, e se mantiveram em posição perigosa na tabela. O Bugre agora tem 36 pontos e permanece na 16ª colocação. O Galo segue na zona de rebaixamento, com 35 pontos, ocupando o 17º lugar.

O jogo foi equilibrado e disputado com mais vontade do que técnica. Se o placar terminou sendo justo, deixa o sinal de alerta ainda mais aceso para as duas equipes.

Na próxima rodada, o Guarani vai até a Arena Barueri, domingo, às 19h30m (de Brasília), encarar o Palmeiras. Um dia antes, também às 19h30m, o Galo recebe o Santos, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.


A situação desesperadora dos dois times na tabela previa o que se confirmou nos momentos iniciais do jogo: muito nervosismo e tensão.

O Guarani começou quente, em cima do Atlético-MG, com muitas bolas cruzadas na área e chutes de média e longa distância. Mas foi o Galo quem quase marcou primeiro. Méndez e Obina tentaram no mesmo lance, e o goleiro Emerson fez duas grandes defesas.

A resposta do Bugre veio logo depois. Márcio Careca achou uma avenida na esquerda e avançou do meio-campo até a pequena área do Atlético-MG. Na hora de concluir a jogada, preferiu cruzar para o meio. Reinaldo não alcançou e o time campineiro perdeu grande chance.

O jogo permaneceu equilibrado. Os dois times criavam e perdiam chances de gol com a mesma intensidade. Após os 30 minutos, o Galo melhorou sensivelmente na partida, com o crescimento de Diego Souza em campo, mas a dupla de ataque Obina/Tardelli não estava vivendo sua noite mais inspirada.

O Guarani ainda perdeu mais uma boa chance, com Baiano. Após lançamento na área, o meia do Bugre girou o corpo no ar e acertou um lindo voleio. Renan Ribeiro foi ainda melhor e fez excelente defesa, ao se esticar todo e mandar para escanteio.

Com isso, o empate parcial acabou sendo um resultado justo para o primeiro tempo.


O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro: veloz e muito nervoso. O Atlético-MG estava mais organizado em campo, mas o Guarani tinha espaços e levava perigo nos contra-ataques.

Os dois goleiros apareciam pouco no jogo, que passou a ficar concentrado entre as duas intermediárias. Tanto Vagner Mancini quanto Dorival Júnior tentaram mudar o panorama da partida, fazendo substituições em seus times, mas nada que surtisse efeito.

O Atlético-MG teve mais domínio territorial até os 25 minutos, mas não conseguiu criar grandes chances de gol. A partir daí, o Guarani passou a controlar o jogo, pressionando e dando trabalho a Renan Ribeiro. O Bugre tentou chutes com Márcio Careca, Baiano e Rômulo, que havia entrado no lugar de Ricardo Xavier.

Nos minutos finais, o desespero bateu nos dois times, que passaram a tentar o ataque desordenadamente. Mas, se organizados não conseguiram o gol, o que dizer assim?

A reta final do Brasileirão promete ser de muita emoção para os torcedores de Guarani e Atlético-MG. Os times terão que mostrar muito mais futebol do que mostraram nesta quarta-feira, sob pena de voltarem à Série B do Campeonato Brasileiro.

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