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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Atlético-PR bate o Palmeiras e ainda vai brigar pela vaga na libertadores


Quando o jogo se arrastava de forma melancólica para um 0 a 0 sem graça, depois de dois gols legítimos anulados pela arbitragem, ele resolveu aparecer. Jeitinho marrento, bem argentino, Nieto foi o responsável por movimentar o placar na noite desta quinta-feira, na Arena da Baixada, e dar a vitória magrinha de 1 a 0 para o Atlético-PR sobre o Palmeiras, nos minutos finais. E esbravejou contra a torcida do Furacão, que o criticou muito nos últimos meses.

O gol solitário faz uma diferença grande para o Furacão após 33 rodadas do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time de Sérgio Soares pode continuar sonhando com uma vaga na Taça Libertadores de 2011 - é o oitavo colocado, com 50 pontos, a quatro do Botafogo, último integrante do G-4.

Já o Palmeiras vê suas chances cada vez mais escassas. Com 47 pontos e na décima posição, o time de Luiz Felipe Scolari, que ficou muito encolhido no segundo tempo, se apega à Copa Sul-Americana, competição que leva o campeão ao mais famoso torneio continental.

Na próxima rodada, o Palmeiras recebe o Guarani, às 19h30 de domingo, na Arena Barueri. Já o Atlético-PR joga no mesmo dia e horário contra o Flamengo, no Raulino de Oliveira.


Embora estivessem bem desfalcados para o encontro, Atlético-PR e Palmeiras fizeram um primeiro tempo movimentado na Arena da Baixada. O time paranaense fazia o seu papel de dono da casa e ditava o ritmo da partida,. Prova disso foi a chance que Bruno Mineiro teve logo aos quatro minutos. Deola, porém, fez boa defesa.

Mais fechadinho, o Alviverde apostava nos contragolpes em velocidade. Aos 22, Marcos Assunção levantou bola da esquerda e Danilo ajeitou de cabeça para Tadeu completar contra a meta de Neto. Mas a arbitragem assinalou de forma equivocada impedimento do atacante palmeirense.

Nas batidas de faltas, arma das duas equipes, igualdade. Paulo Baier teve mais chances, como aos 39 e aos 42, quando esbarrou no goleiro Deola. Assunção também teve a oportunidade, aos 33, mas parou na barreira do Furacão.

Nos critérios adotados pelo trio de arbitragem comandado por Wallace Nascimento Valente, as duas equipes saíram para os vestiários insatisfeitas. O Palmeiras pelo gol anulado de Tadeu. Já o Atlético-PR reclamava de um pênalti duvidoso não marcado em Bruno Mineiro e de um gol mal anulado de Paulo Baier.

O jogo ficou mais morno no tempo final, pelo menos nas chances de gol. De quente ficaram somente as disputas de bola, mais acirradas no meio-campo, e os passes errados – 41 até os 10 minutos. Aos poucos, a velocidade começou a sumir pelo lado palmeirense. O contra-ataque, que antes era veloz e perigoso, aparecia mais cadenciado. O Atlético-PR também não tinha mais a mesma força. E dependia dos chutes de longa distância de Chico para ameaçar o goleiro Deola.

Os dois técnicos resolveram então apostar nas mudanças no ataque. Sérgio Soares sacou Bruno Mineiro, que não marca há oito jogos, enquanto Luiz Felipe Scolari apostou em Ewerthon, que voltava de lesão. Mas foi Nieto quem acabou com o marasmo: Marcelo fez boa jogada nas costas de Gabriel Silva, e o argentino arrematou bem contra Deola, fazendo 1 a 0 para o Atlético-PR, aos 39.

Assim, o Furacão mantém vivo o sonho da Libertadores. Já o Palmeiras fica cada vez mais distante da disputa pela América... pelo menos no Brasileirão.

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